TRANSCINE






Com a finalidade de desestigmatizar o Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste (antiga rodoviária), o TransCine prioriza filmes que partam de temas como gênero, identidade, sexualidade, autoestima, identidade, experimentais, fazendo assim com que o entendimento do individuo ultrapasse a media e que o audiovisual não seja apenas uma representação comercial aleatória de imagens, mas que sirva de ferramenta transformadora revitalizando espaços e ganhando novos sentidos para a obra exibida e também para o espaço escolhido. A primeira sessão ocorreu em 24 de novembro de 2012 (Com A Garota na Ponte, de Patrice Leconte) e surgiu como uma ação pacífica e lúdica de ocupação do espaço. As sessões ocorrem mensalmente, com a média de público entre 30 e 40 pessoas.








O TransCine também tem como característica o fato de as exibições ocorrerem nos corredores do Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste e de receber como ingresso pacotes de absorvente ou roupas femininas para doação às moradoras de rua que vivem em estado de abandono e insalubridade nos arredores deste histórico prédio. Proveniente de uma escola de trabalho de arte terapia, o TransCine quebra a barreira da simulação da sala cinema e nasce da experiência com a sensibilização de platéias em situação de exclusão por meio de exibições de obras cinematográficas em diferentes linguagens. Enfatizando a democratização, a multiplicidade do olhar sobre o cinema desdobrando-o em possibilidades que o tornam real, aproveitando assim o sentido ficcional e estético para uma metalinguagem de consumo e produção.